A construção das vilas residenciais da
Itaipu foi orientada conforme a estratificação social dos funcionários.
Entre os profissionais havia uma
classificação hierárquica, os profissionais C, os encarregados e pessoas mais
qualificadas A, e os engenheiros, médicos e superintendentes B. Essa classificação
estava na organização da moradia, na distribuição dos alojamentos e dos
refeitórios.
No lado brasileiro realizou-se a constituição de três conjuntos habitacionais. O Conjunto “A”, planejado com 2.200 unidades residenciais no período entre 1979/1980. Este, destinava-se ao trabalhador de nível médio e de estado civil casado. O Conjunto
“B” destinava-ase ao pessoal de nível superior e possuí 185 casas. Após a conclusão da obra, este conjunto estava projetado para permanecer ocupado pelos funcionários de Itaipu. O Conjunto “C”, o mais próximo do canteiro de obras, destinava-se também aos casados, geralmente serventes. Inicialmente, foram construídas 1.300 residências. No decorrer das obras, esse número aumentou para 2.900. A construção neste conjunto é mais simples, em blocos de concreto, caracterizada como barracões
cobertos com zincos, forro de isopor e geminadas, abrigando grupos de quatro famílias. E também o alojamento no canteiro de obras seguindo os mesmos critérios dos conjuntos. Estas duas últimas obras de infra-estrutura seriam desmontadas ao término da construção.
Vila A |
Vila C |
Vila B |
(Infos obtidos no trabalho Peões da Itaipu, de Odirlei
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