Pessoal, quando eu vi pela primeira vez, a imagem abaixo e em destaque, pensei que era coisa da Europa Oriental, naqueles tempos de Perestróica, ou então do Oriente Médio, após invasão dos EUA.
Mas não, aconteceu aqui no Paraná, em Francisco Beltrão.
Foi durante a Revolta dos Posseiros, ocorrida em 1957. Após invadir as sede da Clevelândia Indústria Territorial, e destruírem contratos, jogando a papelada pelas janelas, a multidão de posseiros derrubou o obelisco erguido pelo poder hegemônico local para homenagear Julio Assis Cavalheiro, chefe da CITLA.
Essa colonizadora, juntamente com outras, e com apoio do Governo do Estado, e portanto tendo a cobertura da polícia, de escrivães e de juízes , obrigavam os colonos a assinar contratos de compra da área que ocupavam há anos.
Quem reclamasse da dupla documentação, os jagunços da CITLA invadiam casas, incendiavam, mulheres eram estupradas e muitos agricultores foram assassinados a sangue frio.
Os colonos, em torno de 6.000 partiram pra briga sob a liderança de Pedro Santin e outros.
A revolta estendeu-se para vários municípios. Beltrão, Capanema e Santo Antônio do Sudoeste tornaram-se praças de guerra até que o conflito pela terra foi concluído com a vitória dos posseiros, que tiveram suas propriedades regularizadas e tituladas a partir de 1962.
Mas não, aconteceu aqui no Paraná, em Francisco Beltrão.
Foi durante a Revolta dos Posseiros, ocorrida em 1957. Após invadir as sede da Clevelândia Indústria Territorial, e destruírem contratos, jogando a papelada pelas janelas, a multidão de posseiros derrubou o obelisco erguido pelo poder hegemônico local para homenagear Julio Assis Cavalheiro, chefe da CITLA.
Essa colonizadora, juntamente com outras, e com apoio do Governo do Estado, e portanto tendo a cobertura da polícia, de escrivães e de juízes , obrigavam os colonos a assinar contratos de compra da área que ocupavam há anos.
Quem reclamasse da dupla documentação, os jagunços da CITLA invadiam casas, incendiavam, mulheres eram estupradas e muitos agricultores foram assassinados a sangue frio.
Os colonos, em torno de 6.000 partiram pra briga sob a liderança de Pedro Santin e outros.
A revolta estendeu-se para vários municípios. Beltrão, Capanema e Santo Antônio do Sudoeste tornaram-se praças de guerra até que o conflito pela terra foi concluído com a vitória dos posseiros, que tiveram suas propriedades regularizadas e tituladas a partir de 1962.
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