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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Aquela São Fidelis existiu mesmo ou é uma de minhas alucinações?

 Será que realmente existiram pessoas tão maravilhosas?

Dona Inaiá e seu diapasão, ensinando pra gente o que é a clave de sol e a sequência das notas musicais; Teresa Cunha, e as “viagens” pelos continentes, ilhas e arquipélagos; Monsenhor Jason fazendo biquinho pra pronunciar “je t’aime”; professor Expedito Name, diretor e “regra três” do Colégio Fidelense; professora Salvadora e sua paciência no ensino das artes pelos trabalhos manuais.

Cidade generosa, encravada entre morros e cortada pelo Rio Paraíba. Coisa querida! Agradeço, milhões de vezes agradeço, a todos que povoam minhas lembranças. Ao Marquinhos Ferraiolli; ao Fidélis e seu pai Manoel “sapateiro”; ao “Araponga” do Bar América; a dona Porcina e seus bom- bocados; ao Sossó, da farmácia; ao doutor Brandão, que me salvou a vida mais de uma vez; ao promotor doutor Wilson Rios; à família do Julinho Cruz, em cuja casa passei momentos maravilhosos; ao Michel e Esmeralda Estefan; às meninas da Casa Verde, que me recebiam com chocolate e bolo, quando eu ia na casa delas pra fazer os trabalhos do Colégio; ao Carlos “Café” Alberto, filho do seu Zé de Souza, exímio pescador de manjubas; à minha “mãe de leite”, Zezé da Usina; ao Valdir Vieira, que mais tarde ficou famoso; ao Pedro Emílio, que fazia letra e arte; ao Constante Churchil da Fonseca, curioso e querendo aprender o porquê das coisas; ao Sergio Duque Estrada, colega de escritas e viagens imaginárias; ao Zé Teófilo, ao Perazzo Machado, ao Paulo Mendonça, ao Jaime “Olé” Pontes, ao Márcio Bioquímico e ao doutor Cunha, que colocaram estrelas em meus olhos e a esperança de que é possível um outro mundo, onde o homem não seja o lobo do homem.    

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