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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Caso dos Guaranis-Kaiowás é pauta na ONU
O Globo informa que a Anistia Internacional divulgou ontem seu relatório anual sobre a situação de direitos humanos no mundo. No documento, a organização cobrou que países emergentes como o Brasil utilizarem seu espaço político e econômico conquistado no cenário mundial para cobrar ações efetivas em defesa dos direitos humanos. A anistia criticou, por exemplo, a falta de apoio dada pelo Brasil no Conselho de Segurança da ONU para evitar ações efetivas contra o regime de Bashar Al-Assad, na Síria. O relatório elogiou a criação da Comissão da Verdade e o trabalho das Unidades de Polícia Pacificadora no Rio, mas fez um apanhado geral da violência no ano passado. A Anistia optou por iniciar o capítulo "Américas" citando o assassinato da juíza Patrícia Acioly, em São Gonçalo. Do ano passado, também foi ressaltado o drama vivido por 1.200 famílias do povo Guarani-Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, vivendo às margens das estradas a espera da demarcação das terras indígenas. E também na questão do campo, os assassinatos dos ativistas ambientais José Cláudio Ribeiro da Silva e sua esposa, Maria do Espírito Santo, em maio, por pistoleiros no Pará. Outra menção foi feita à execução do líder rural Adelino Ramos.


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