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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Uma mulher contra Hitler.


Há 76 anos, três estudantes universitários alemães foram condenados e executados em Munique, por liderarem um movimento de resistência pacífica contra Adolf Hitler, em pleno auge do poder nazista. Além destes, um professor de filosofia, da mesma Universidade da Baviera seria decapitado nos meses seguintes.
Em Hamburgo, meses após, mais oitos estudantes igualmente seriam presos, condenados e, igualmente, executados.
Dezenas de outros universitários das duas cidades foram presos, barbaramente torturados, alguns condenados à prisão perpétua e outros a trabalhos forçados.
O que eles haviam realizado que tanto desafiava o sistema repressor? Além de reunirem-se, os estudantes e professores haviam pichado os muros da Universidade de Munique e distribuídos cinco panfletos antinazistas em outras cidades alemãs.
A líder do grupo era a jovem Sophie Scholl. Após torturada na Gestapo, ao ser condenada, predisse: “Amanhã os condenados serão vocês”. Ao ser executada, negou-se a ter os olhos vedados e gritou: “Viva a liberdade”!
Em 1948, cinco anos após, um dos juízes que conduziu seu julgamento, assim como o ex- presidente da Corte Suprema Nazista para o qual os réus haviam apelado, foram presos, julgados e condenados à prisão perpétua.

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