Depois dos militantes torturados e “arrependidos” durante a
ditadura de 64, que iam à televisão pedir perdão pelas suas ações e tecer loas
ao regime castrense, nunca vi nada mais repulsivo do que uma audiência simulada
pelo juiz Moro para criar uma tribuna televisiva a nível nacional e divulgar
então uma nova “colaboração” – eufemismo criado na República de Curitiba para a
palavra delação.
Antônio Palocci, numa atitude de subserviência e sabujice,
que “arrepiou, de nojo, até a epiderme das víboras” (vide J.B.Marçal),
ofereceu-se despudoradamente ao Vampiro de Curitiba para fazer novas delações,
que levariam a mais um ano de investigação sobre a corrupção que assola o país.
Mas “será bom para o país”, disse o molusco de Ribeirão Preto. Nem quero saber que tipo de dados esse
invertebrado irá trazer à tona. Mas, pelo ritual da lei, primeiramente ele terá
que entregar esse material à Polícia Federal, que há vários anos foi comprada
pelos Estados Unidos. Quem afirma isso é Mino Carta, decano do jornalismo brasileiro,
cuja respeitabilidade e integridade profissionais nunca foram postas em dúvida
por ninguém. Para conhecer todos os detalhes dessa “venda” macabra é só colocar
na barra do Google o seguinte: CARTA CAPITAL – Edição 283, de 24/03/2004. Peço
aos brasileiros de boa fé que leiam essa matéria. CONHEÇAM A VERDADE – PORQUE
SÓ ELA VOS LIBERTARÁ! Está tudo ali. É mais do que óbvio que, nesse contexto,
entregar dados para os prepostos dos serviços de inteligência americanos teria
o mesmo efeito que pedir ao Conde Drácula para cuidar de um banco de sangue!
Tenho ouvido alguns marajás tupiniquins dizer que há gente
querendo instituir um “alvará para a corrupção”. É certo que devemos combater
essa praga, que permeia o tecido social brasileiro e até leva alguns entes
federados à insolvência financeira. Mas o que tem sido mostrado até agora é
apenas o varejo de uma miríade de trombadinhas, que funciona como um biombo
perfeito para as grandes aves de rapina do Sistema Financeiro Internacional,
que mês a mês saqueiam QUARENTA E CINCO POR CENTO (!) de toda a receita do
nosso Tesouro Nacional só para pagar os juros de uma dívida pública que ninguém
sabe quem fez e sobre cujo credor(es) não se conhece nem o rosto. É por esse
ralo que a dimensão incomensurável de incontáveis “lava Jatos” suga todos os
dias a seiva vital deste país tão rico e
deste povo tão empobrecido. Mais uma vez peço aos brasileiros que ainda não
perderam a dignidade que se informem. Ponham na barra do Google o nome da Prof.
MARIA LÚCIA FATORELLI. Essa mulher extraordinária participa de uma ONG chamada AUDITORIA
CIDADÃ DA DÍVIDA e vem explicando
didática e detalhadamente como é que o chamado “rentismo” vem saqueando e
roubando o nosso país dessa maneira
brutal. De novo: “CONHEÇAM A VERDADE... Que me desculpem os incautos, mas
aqueles que bovinamente se pautam pelas
notícias dissimuladas da grande mídia nesse tema do combate à corrupção
estão fazendo o papel do pobre cego que,
num temporal, se agarra à perna de um elefante pensando que está protegido por
um poste.
Em tempo: Não sou daqueles que se escondem atrás de generalidades
- só
por medo de dar nome aos bois. O Sistema Financeiro Internacional, ou
Rentismo, como acharem melhor, e que é o nosso verdadeiro credor, aquele que
rouba diuturnamente quase a metade de tudo o que arrecadamos, tem nome,
sobrenome e endereço.
Há mais de dois mil anos uma das tribos semitas descendentes
de Sem (filho do Noé bíblico) que perambulava pela região hoje conhecida como
Oriente Médio intitulou-se “O povo eleito de Deus”. O restante da humanidade
passou a ser chamado de “gentio”. Como essa era uma palavra de origem latina,
oriunda do vocábulo gente, a Torá (Pentateuco), passou a usar para os não
eleitos o termo “GOY” que, traduzido livremente do hebraico para o português,
significa porco, ou algo assim como ralé.
No decorrer dos séculos esses “eleitos”, que nunca tiveram
vocação para trabalhos agrícolas nem industriais, se especializaram em finanças
(movimentação de grandes capitais, empréstimos, etc.). Assim que os europeus
chegaram ao continente americano, eles vieram juntos e no decorrer dos séculos
seus operadores mais astutos foram se localizando na Rua da Muralha, que os
americanos da atualidade chamam de WALL STREET. No sistema capitalista
mundializado de hoje são esses
operadores que manipulam tão engenhoso e
“genial” sistema, criando dívidas onde não as há (ou seja, roubando) e cobrando
juros escorchantes dos “condenados da Terra”, no dizer da obra magistral do
frncês Frans Fanon.
É para lá, para WALL
STREET, que o sangue e o suor de mais de 200 milhões de “goys’ brasileiros estão
sendo sugados por esses saqueadores internacionais, do seleto grupo dos
“eleitos por Deus”, que trabalham por
trás da cortina de fumaça do “combate à
corrupção” dos pigmeus moraes da República de Curitiba. Para terminar; até peço
perdão aos possíveis leitores pelo uso do termo meio chulo “pigmeu moral” mas é
que não encontro na língua portuguesa outra expressão para classificar aqueles que se vendem, e vendem
sua instituição, pra uma potência estrangeira.
Porto Alegre, 23 de abril de 2017.
DIÓGENES OLIVEIRA
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