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segunda-feira, 1 de maio de 2017

OS FANTASMAS DA CORRUPÇÃO NO BRASIL

Depois dos militantes torturados e “arrependidos” durante a ditadura de 64, que iam à televisão pedir perdão pelas suas ações e tecer loas ao regime castrense, nunca vi nada mais repulsivo do que uma audiência simulada pelo juiz Moro para criar uma tribuna televisiva a nível nacional e divulgar então uma nova “colaboração” – eufemismo criado na República de Curitiba para a palavra delação.
Antônio Palocci, numa atitude de subserviência e sabujice, que “arrepiou, de nojo, até a epiderme das víboras” (vide J.B.Marçal), ofereceu-se despudoradamente ao Vampiro de Curitiba para fazer novas delações, que levariam a mais um ano de investigação sobre a corrupção que assola o país. Mas “será bom para o país”, disse o molusco de Ribeirão Preto.  Nem quero saber que tipo de dados esse invertebrado irá trazer à tona. Mas, pelo ritual da lei, primeiramente ele terá que entregar esse material à Polícia Federal, que há vários anos foi comprada pelos Estados Unidos. Quem afirma isso é Mino Carta, decano do jornalismo brasileiro, cuja respeitabilidade e integridade profissionais nunca foram postas em dúvida por ninguém. Para conhecer todos os detalhes dessa “venda” macabra é só colocar na barra do Google o seguinte: CARTA CAPITAL – Edição 283, de 24/03/2004. Peço aos brasileiros de boa fé que leiam essa matéria. CONHEÇAM A VERDADE – PORQUE SÓ ELA VOS LIBERTARÁ! Está tudo ali. É mais do que óbvio que, nesse contexto, entregar dados para os prepostos dos serviços de inteligência americanos teria o mesmo efeito que pedir ao Conde Drácula para cuidar de um banco de sangue!
Tenho ouvido alguns marajás tupiniquins dizer que há gente querendo instituir um “alvará para a corrupção”. É certo que devemos combater essa praga, que permeia o tecido social brasileiro e até leva alguns entes federados à insolvência financeira. Mas o que tem sido mostrado até agora é apenas o varejo de uma miríade de trombadinhas, que funciona como um biombo perfeito para as grandes aves de rapina do Sistema Financeiro Internacional, que mês a mês saqueiam QUARENTA E CINCO POR CENTO (!) de toda a receita do nosso Tesouro Nacional só para pagar os juros de uma dívida pública que ninguém sabe quem fez e sobre cujo credor(es) não se conhece nem o rosto. É por esse ralo que a dimensão incomensurável de incontáveis “lava Jatos” suga todos os dias  a seiva vital deste país tão rico e deste povo tão empobrecido. Mais uma vez peço aos brasileiros que ainda não perderam a dignidade que se informem. Ponham na barra do Google o nome da Prof. MARIA LÚCIA FATORELLI. Essa mulher extraordinária participa de uma ONG chamada AUDITORIA CIDADÃ DA DÍVIDA   e vem explicando didática e detalhadamente como é que o chamado “rentismo” vem saqueando e roubando o nosso país dessa  maneira brutal. De novo: “CONHEÇAM A VERDADE... Que me desculpem os incautos, mas aqueles que  bovinamente se pautam pelas notícias dissimuladas da grande mídia nesse tema do combate à corrupção estão  fazendo o papel do pobre cego que, num temporal, se agarra à perna de um elefante pensando que está protegido por um poste.
Em tempo: Não sou daqueles que se escondem atrás de generalidades -  só  por medo de dar nome aos bois. O Sistema Financeiro Internacional, ou Rentismo, como acharem melhor, e que é o nosso verdadeiro credor, aquele que rouba diuturnamente quase a metade de tudo o que arrecadamos, tem nome, sobrenome e endereço.
Há mais de dois mil anos uma das tribos semitas descendentes de Sem (filho do Noé bíblico) que perambulava pela região hoje conhecida como Oriente Médio intitulou-se “O povo eleito de Deus”. O restante da humanidade passou a ser chamado de “gentio”. Como essa era uma palavra de origem latina, oriunda do vocábulo gente, a Torá (Pentateuco), passou a usar para os não eleitos o termo “GOY” que, traduzido livremente do hebraico para o português, significa porco, ou algo assim como ralé.
No decorrer dos séculos esses “eleitos”, que nunca tiveram vocação para trabalhos agrícolas nem industriais, se especializaram em finanças (movimentação de grandes capitais, empréstimos, etc.). Assim que os europeus chegaram ao continente americano, eles vieram juntos e no decorrer dos séculos seus operadores mais astutos foram se localizando na Rua da Muralha, que os americanos da atualidade chamam de WALL STREET. No sistema capitalista mundializado  de hoje são esses operadores que manipulam  tão engenhoso e “genial” sistema, criando dívidas onde não as há (ou seja, roubando) e cobrando juros escorchantes dos “condenados da Terra”, no dizer da obra magistral do frncês Frans Fanon.
É para lá, para  WALL STREET, que o sangue e o suor de mais de 200 milhões de “goys’ brasileiros estão sendo sugados por esses saqueadores internacionais, do seleto grupo dos “eleitos por Deus”,  que trabalham por trás da cortina de fumaça  do “combate à corrupção” dos pigmeus moraes da República de Curitiba. Para terminar; até peço perdão aos possíveis leitores pelo uso do termo meio chulo “pigmeu moral” mas é que não encontro na língua portuguesa outra expressão para  classificar aqueles que se vendem, e vendem sua instituição, pra uma potência estrangeira.

Porto Alegre, 23 de abril de 2017.

DIÓGENES OLIVEIRA    


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