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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

A mulher que matou o assassino de Che Guevara

Em Hamburgo, Alemanha, eram 9h40 da manhã de 1 de Abril de 1971. A mulher cujos olhos eram de um céu profundo entra no escritório do cônsul da Bolívia e espera pacientemente para ser atendida. 

Dias antes ela Assim, em 1971, ela havia saído da Bolívia e retornado a sua Alemanha natal e, em Hamburgo, com a missão de executar pessoalmente o cônsul boliviano, o Coronel Roberto Quintanilla Pereira, responsável pela amputação das mãos de Ernesto Che Guevara, após sua execução em La Higuera.

Com essa profanação, ele assinou sua sentença de morte e, desde então,  Monika Ertl prometeu se vingar do Che Guevara.
Roberto Quintanilla, o cônsul boliviano vestido com um terno de lã escura, aparece no escritório e a cumprimenta demonstrando admiração pela beleza desta mulher que afirma ser australiana e que lhe pediu uma entrevista alguns dias antes.

Por um instante fugaz, ambos se encontram face a face. A mulher olha diretamente nos olhos e, sem palavras, extrai uma arma e dispara três vezes. Não houve resistência, nem luta. Os impactos atingem o alvo. Em sua fuga, ela deixou uma peruca, sua bolsa, seu Colt Cobra 38 Special e um pedaço de papel que lê Victoria ou Morte. Exercito de Libertação Nacional.


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