Em Hamburgo,
Alemanha, eram 9h40 da manhã de 1 de Abril de 1971. A mulher cujos olhos eram
de um céu profundo entra no escritório do cônsul da Bolívia e espera
pacientemente para ser atendida.
Dias antes
ela Assim, em 1971, ela havia saído da Bolívia e retornado a sua Alemanha natal
e, em Hamburgo, com a missão de executar pessoalmente o cônsul boliviano, o
Coronel Roberto Quintanilla Pereira, responsável pela amputação das mãos de
Ernesto Che Guevara, após sua execução em La Higuera.
Com essa
profanação, ele assinou sua sentença de morte e, desde então, Monika Ertl prometeu se vingar do Che Guevara.
Roberto
Quintanilla, o cônsul boliviano vestido com um terno de lã escura, aparece no
escritório e a cumprimenta demonstrando admiração pela beleza desta mulher que
afirma ser australiana e que lhe pediu uma entrevista alguns dias antes.
Por um
instante fugaz, ambos se encontram face a face. A mulher olha diretamente
nos olhos e, sem palavras, extrai uma arma e dispara três vezes. Não houve
resistência, nem luta. Os impactos atingem o alvo. Em sua fuga, ela
deixou uma peruca, sua bolsa, seu Colt Cobra 38 Special e um pedaço de papel
que lê Victoria ou Morte. Exercito de Libertação Nacional.
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